Autor: Fernando Brito
Devemos ao repórter Paulo Peixoto, da Folha, a última das raras notícias sobre o mensalão tucano que, por obra e graça da “heróica renúncia” do tucano Eduardo Azeredo e da súbita “evolução de entendimento” do Supremo Federal, foi devolvida à justiça de Minas Gerais.
No outro mensalão foi assim, mas o processo ficou no STF.
E a notícia sobre a denúncia do zeloso MP de que se dinheiro público do governo de Minas para campanha do PSDB é a de que está parada, numa Vara Criminal sem juiz, ganhando arqueológica poeira.
Nem sombra de um jato para lavá-la. Talvez, depois da matéria da Folha, arrume-se um velho ventilador para que a soprem um pouco.
E bem lentamente.
Tudo caminha a passos a passos de cágado (com acento, por favor), quando caminha, o que é difícil.
Dois acusados já tiveram sua punibilidade prescrita, ao soprarem as velinhas dos 70 anos de idade.
Eduardo Azeredo aguarda, ansioso, o dia 9 de setembro de 2018, quando soprará as suas.
Os que dizem que as coisas aqui no Brasil terminam em pizza não podem reclamar.
No caso do mensalão tucano, dos amigos e compadres de Aécio Neves, não vão terminar em pizza.
Terminam em bolo, bolo de aniversário.
do Blog Tijolaço
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