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terça-feira, 7 de julho de 2015

IMPEDIR A GOVERNABILIDADE É O TERRORISMO ENGENDRADO PELA DIREITA

Golpe não é apenas derrubar o Governo. É impedi-lo de governar


Autor: Fernando Brito
rodeio
Alguns amigos têm me criticado pelo que interpretam ser um “pessimismo” de minha parte ao descrever o que se passa com o Governo Dilma.
Bem, confesso que otimismo não é, mas estou a anos-luz de achar que é inevitável sua derrubada formal e a consumação de um golpe no Brasil.
São boas e válidas todas as razões do artigo de Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, com o título “Não vai haver golpe, e aqui estão as razões“.
De fato, todas as condições ausentes, as quais ele lista didaticamente, são uma barreira quase intransponível a uma versão “convencional” de golpe, a militar. Um pouco menos a de um golpe civil-judicial-parlamentar, mas ainda assim relevantes.
Mas é preciso entender que a ideia de golpe – tirar do poder alguém eleito para exercê-lo –  é bem mais ampla que a da derrubada do cargo.
É a de impedir, pelo uso de mecanismos espúrios, muito além da oposição congressual, que este governo exerça o poder que a população lhe confiou pelo voto.
A direita precisa pouco do Governo, para ela é mais importante que ele exista apenas para a “manutenção da ordem ” e da segurança nas transações financeiras. E, nos países não hegemônicos, que faça fluir para os bolsos privados, por estes mecanismos, os frutos da riqueza coletiva, os da natureza e do trabalho humano.
De alguma forma, o Governo Dilma, por conta destas pressões golpistas, tem sofrido desta paralisia e desorientação.
Que o compromete e compromete a continuidade do projeto popular e nacional que tem em Lula sua maior referência
À medida em que se vai convencendo – com a ajuda da anomia social que se implanta com sua ausência política – de que “o governo acabou”, mais ele se acaba mesmo, porque cessam suas condições de interferir sobre a realidade.
Na política, quando há vazio, reina o imponderável.
A um dos leitores que se impressionou com um suposto pessimismo – impossível para quem teima há décadas em sonhar e fazer da vida ferramenta da utopia – disse que é assim que se faz quando alguém que nos é querido está em dificuldades.
O que lhe dizemos?
-Reaja!
Claro que com equilíbrio, serenidade, dentro da lei – que é, afinal, escudo da democracia – mas demarcando posições, emitindo sinais, tomando atitudes que revelem e ratifiquem seus compromissos, origens e propósitos.
Nada diferente do que se faz quando se precisa conquistar ou renovar a confiança do povo brasileiro, porque isso é um exercício diário para quem tem um projeto que mudou e quer mudar mais o país.
Quem diz que o Governo acabou são eles,a direita.
Nós dizemos que o Governo tem de começar e recomeçar.

do Blog Tijolaço

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