Do Brasil 247 - 10 de Agosto de 2013 às 13:33
Lula foi o presidente e é certamente o político mais agredido pela imprensa de negócios privados e pelos pequenos mussolinis que infestam as redes sociais
DAVIS SENA FILHO
Davis Sena Filho
"Abutres são abutres e nada mais".
Lula teve câncer na laringe. A notícia correu pelo Brasil há alguns meses.
Os jornalistas de oposição e os que apenas repercutem a agressividade de seus patrões e de seus leitores contra o político estadista se mobilizaram freneticamente e correram para o Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente mais popular da história do Brasil estava a fazer os exames e procedimentos normais, comuns aos que são vítimas dessa doença, com o propósito de combatê-la e vencê-la.
Contudo, o que realmente me chamou a atenção naqueles dias foram alguns jornalistas pertencentes aos quadros da imprensa de mercado e de seus leitores, que se comportaram como abutres ou corvos, no sentido simbólico de se reportarem sem o mínimo de educação e decência e civilidade quando se trata de atacar àquele que eles consideram o inimigo a ser batido, mesmo quando esse “inimigo” político é vítima de câncer ao tempo que amado por milhões e milhões de brasileiros, ao ponto de sair da Presidência com índices gigantescos de aprovação ao seu Governo, que atingiram o patamar de 87%, a superar os índices de popularidade do mito Nelson Mandela quando o reconhecido político deixou a presidência da África do Sul.
Lamentável e desumano o papel de certos jornalistas e de seus leitores abutres, que continuam a fazer campanhas nas redes sociais da maneira mais sórdida e infame possível, que afrontam a dignidade humana.
Lúcia Hipólito, Ricardo Noblat, Arnaldo Jabor, Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, dentre muitos outros bate-paus da imprensa burguesa, esmeraram-se em repercutir suas vilanias e a total falta de senso crítico e de respeito à ética jornalística e aos cidadãos, que ficaram e até hoje ficam a escutar comentários desrespeitosos, agressivos e levianos, sem conteúdo informativo e que distorcem a verdade e a realidade dos fatos.
É o verdadeiro jornalismo de esgoto, praticado por essa imprensa em um tempo de 11 anos, desde que os governantes trabalhistas (Lula e Dilma) ascenderam ao poder.
Atacam o estadista brasileiro da forma mais desrespeitosa possível.
Lula foi o presidente e é certamente o político mais agredido pela imprensa de negócios privados e pelos pequenos mussolinis que infestam as redes sociais.
A finalidade desses despropósitos é desqualificar um dos maiores e importantes presidentes que a República já teve juntamente com o grande estadista Getúlio Dornelles Vargas, também vítima de pequenos e grandes abutres ou corvos, como era o corvo-mor da elite brasileira, Carlos Lacerda, ídolo da direita política e empresarial e dos nossos pequenos burgueses carregadores de vassouras à moda Jânio Quadros, racistas e dedicados à causa deles, que é um dia enriquecer e impedir a ascensão social dos milhões de brasileiros que saíram da linha de pobreza no decorrer dos oito anos de Governo Lula.
Uma classe média que também foi, e muito, beneficiada pelo governo trabalhista do petista.
Entretanto, é necessário salientar que desta vez o que me chamou e me chama a atenção foi o comportamento dos leitores e ouvintes desses jornalistas, que se comportam como leões-de-chácara dos interesses dos barões da imprensa, do grande empresariado e da oposição partidária (PSDB-DEM-PPS) aos governos Lula e Dilma Rousseff.
Por intermédio das redes sociais, realizaram uma campanha de conotação fascista, que pediu, de forma debochada e vil, para o político mais popular da história deste País tratar sua doença no SUS (rede pública de Saúde que o povo dos Estados Unidos não tem, e assunto da pauta política e governamental estadunidense, que causa até hoje transtornos a Obama), que, por sinal, ficou sem os R$ 40 bilhões da CPMF, criação dos tucanos, que, no decorrer do Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, foram desviados ilegalmente para outros setores da administração pública.
O mesmo governo neoliberal que vendeu o patrimônio público do Brasil e depois teve de ir pedir esmolas ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque, incompetente e irresponsável, quebrou o País três vezes.
O jornalismo de meias verdades, manipulado, distorcido e muitas vezes baseado em mentiras, praticado pelos órgãos de comunicação privados e hegemônicos têm similares na sociedade globalizada, individualista e de consumo — a sua alma gêmea: os leitores, ouvintes e telespectadores coxinhas.
Pessoas reacionárias, ideologicamente de direita e que ocupam as redes sociais para disseminar intolerância e preconceitos abissais, que diminuem a alma humana perante a vida.
Eles formam uma coletividade de uma perversidade que impressiona por sua ausência de sentimentos nobres e humanos, mesmo quando o alvo, no caso o ex-presidente Lula, ter sido vítima de uma enfermidade grave, como o é a realidade do câncer.
O líder trabalhista, que não os agrada, tanto no aspecto político, partidário e ideológico quanto no que concerne à sua origem social pobre e nordestina. E é por isto e por causa disto que nem na enfermidade, na doença lhe deram trégua, porque a direita sabe — até mesmo os coxinhas de classe média “apartidários” e “apolíticos” — que Lula, enquanto vivo e com saúde, será o peso que vai pender a balança de todas as eleições para um lado, o lado trabalhista, a parte da laranja que não é a deles.
Os conservadores não se conformam.
Todavia, não são apenas essas questões que incomodam os “fãs”, os consumidores (termo que os neoliberais adoram) da Veja, de O Globo, do Estadão, do Correio Braziliense, da Época, da Folha, das Organizações(?) Globo e do Zero Hora.
O que incomoda mesmo é ter de ver o Lula ser tratado em um hospital onde os ricos, os brancos, os “bem” nascidos e os famosos são atendidos.
O pior de tudo é que a imensa maioria desses pequenos abutres é de classe média, consumidores beneficiados por créditos (empréstimos, CDC, cheque especial, cartões especiais, consignados etc.) oferecidos democraticamente a todos os brasileiros pelos programas de governo dos trabalhistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.
Esses fatores de ascensão social para classe média coxinha e mauricinha não são chamados de forma irônica e raivosa de “Bolsa Classe Média” ou “Bolsa Me Dei Bem” ou “Bolsa Desejo e Sonho Realizados”.
Por seu turno, o Bolsa Família, que ajuda a desenvolver a economia brasileira, principalmente nas regiões mais pobres, como a Nordeste e Norte é criticado, de forma injusta, preconceituosa e cruel.
São essas pessoas que agridem o Lula na internet as que mais usufruem do acesso ao crédito fácil, porque antes as diferentes classes médias e os pobres não tinham direito a nada, a não ser ver novelas e beber cerveja em um barzinho, porque até passagem de avião era difícil comprar.
Usufruíram tanto dessas facilidades bancárias que hoje têm carros, móveis, produtos eletroeletrônicos e da linha branca. Compraram imóveis, terrenos e viajaram e viajam muito, mas nada reconhecem, porque quando se é escorpião, você não vai deixar de ferroar também aquele o beneficiou.
Afinal, ouvintes e leitores de Jabor e de Hipólito, de Azevedo e Nunes, da Globo e CBN não se preocupam com essas “irrelevâncias” e “pequenos” detalhes, não é?
A pequena burguesia não quer saber de democracia política e econômica.
Ela faz marchas e protestos contra a corrupção e nunca contra os corruptores (empresários e seus lobistas) e usa as vassouras janistas golpistas como armas. Não é assim?
O pequeno burguês vive mentalmente em seu mundinho de playground, mesmo se ele viaja e conhece o mundo, porque para ele ser cosmopolita é usar roupas de grife, ter seu emprego garantido, estudar preferencialmente em universidade pública e ter ódio da ascensão social de milhões de brasileiros, que passaram também a ter o direito de ocupar os aeroportos e viajar de avião, o que faz com que as pessoas coxinhas de Arnaldo Jabor, Lúcia Hipólito, Boris Casoy e José Nêumanne Pinto, por exemplo, sintam-se enojadas com a presença da “plebe rude” audaciosa, que não retrata a massa “cheirosa” e “limpinha” dos tucanos, tão elogiada no tempo das eleições por Eliane Catanhêde, colunista coxinha da Folha de S. Paulo e que faz aparições rocambolescas na Globo News, canal que tem milhares de “especialistas” de prateleira e que o povo brasileiro não está nem aí para o que eles dizem ou afirmam ou pensam ou deixam de afirmar ou pensar.
São esses mesmos cidadãos de classe média coxinha — “tão evoluídos, inteligentes e superiores” — que frequentam as redes sociais e os espaços dedicados às cartas e mensagens publicadas nos jornais e revistas, com a finalidade de irradiar ou disseminar seus preconceitos e desumanidades, que se transformam, irremediavelmente, em ódio racial e de classe social.
E Lula, para essa gente, é a representação simbólica de tudo aquilo que não faz parte do conjunto de valores e princípios que a classe média conservadora aprendeu com os seus pais e avós.
Novamente volto a citar o jornalista Joseph Pulitzer (1847/1911): “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. É isso aí.
do Blog ContrapontoPIG
Lula foi o presidente e é certamente o político mais agredido pela imprensa de negócios privados e pelos pequenos mussolinis que infestam as redes sociais
DAVIS SENA FILHO
Davis Sena Filho
"Abutres são abutres e nada mais".
Lula teve câncer na laringe. A notícia correu pelo Brasil há alguns meses.
Os jornalistas de oposição e os que apenas repercutem a agressividade de seus patrões e de seus leitores contra o político estadista se mobilizaram freneticamente e correram para o Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente mais popular da história do Brasil estava a fazer os exames e procedimentos normais, comuns aos que são vítimas dessa doença, com o propósito de combatê-la e vencê-la.
Contudo, o que realmente me chamou a atenção naqueles dias foram alguns jornalistas pertencentes aos quadros da imprensa de mercado e de seus leitores, que se comportaram como abutres ou corvos, no sentido simbólico de se reportarem sem o mínimo de educação e decência e civilidade quando se trata de atacar àquele que eles consideram o inimigo a ser batido, mesmo quando esse “inimigo” político é vítima de câncer ao tempo que amado por milhões e milhões de brasileiros, ao ponto de sair da Presidência com índices gigantescos de aprovação ao seu Governo, que atingiram o patamar de 87%, a superar os índices de popularidade do mito Nelson Mandela quando o reconhecido político deixou a presidência da África do Sul.
Lamentável e desumano o papel de certos jornalistas e de seus leitores abutres, que continuam a fazer campanhas nas redes sociais da maneira mais sórdida e infame possível, que afrontam a dignidade humana.
Lúcia Hipólito, Ricardo Noblat, Arnaldo Jabor, Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, dentre muitos outros bate-paus da imprensa burguesa, esmeraram-se em repercutir suas vilanias e a total falta de senso crítico e de respeito à ética jornalística e aos cidadãos, que ficaram e até hoje ficam a escutar comentários desrespeitosos, agressivos e levianos, sem conteúdo informativo e que distorcem a verdade e a realidade dos fatos.
É o verdadeiro jornalismo de esgoto, praticado por essa imprensa em um tempo de 11 anos, desde que os governantes trabalhistas (Lula e Dilma) ascenderam ao poder.
Atacam o estadista brasileiro da forma mais desrespeitosa possível.
Lula foi o presidente e é certamente o político mais agredido pela imprensa de negócios privados e pelos pequenos mussolinis que infestam as redes sociais.
A finalidade desses despropósitos é desqualificar um dos maiores e importantes presidentes que a República já teve juntamente com o grande estadista Getúlio Dornelles Vargas, também vítima de pequenos e grandes abutres ou corvos, como era o corvo-mor da elite brasileira, Carlos Lacerda, ídolo da direita política e empresarial e dos nossos pequenos burgueses carregadores de vassouras à moda Jânio Quadros, racistas e dedicados à causa deles, que é um dia enriquecer e impedir a ascensão social dos milhões de brasileiros que saíram da linha de pobreza no decorrer dos oito anos de Governo Lula.
Uma classe média que também foi, e muito, beneficiada pelo governo trabalhista do petista.
Entretanto, é necessário salientar que desta vez o que me chamou e me chama a atenção foi o comportamento dos leitores e ouvintes desses jornalistas, que se comportam como leões-de-chácara dos interesses dos barões da imprensa, do grande empresariado e da oposição partidária (PSDB-DEM-PPS) aos governos Lula e Dilma Rousseff.
Por intermédio das redes sociais, realizaram uma campanha de conotação fascista, que pediu, de forma debochada e vil, para o político mais popular da história deste País tratar sua doença no SUS (rede pública de Saúde que o povo dos Estados Unidos não tem, e assunto da pauta política e governamental estadunidense, que causa até hoje transtornos a Obama), que, por sinal, ficou sem os R$ 40 bilhões da CPMF, criação dos tucanos, que, no decorrer do Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, foram desviados ilegalmente para outros setores da administração pública.
O mesmo governo neoliberal que vendeu o patrimônio público do Brasil e depois teve de ir pedir esmolas ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, porque, incompetente e irresponsável, quebrou o País três vezes.
O jornalismo de meias verdades, manipulado, distorcido e muitas vezes baseado em mentiras, praticado pelos órgãos de comunicação privados e hegemônicos têm similares na sociedade globalizada, individualista e de consumo — a sua alma gêmea: os leitores, ouvintes e telespectadores coxinhas.
Pessoas reacionárias, ideologicamente de direita e que ocupam as redes sociais para disseminar intolerância e preconceitos abissais, que diminuem a alma humana perante a vida.
Eles formam uma coletividade de uma perversidade que impressiona por sua ausência de sentimentos nobres e humanos, mesmo quando o alvo, no caso o ex-presidente Lula, ter sido vítima de uma enfermidade grave, como o é a realidade do câncer.
O líder trabalhista, que não os agrada, tanto no aspecto político, partidário e ideológico quanto no que concerne à sua origem social pobre e nordestina. E é por isto e por causa disto que nem na enfermidade, na doença lhe deram trégua, porque a direita sabe — até mesmo os coxinhas de classe média “apartidários” e “apolíticos” — que Lula, enquanto vivo e com saúde, será o peso que vai pender a balança de todas as eleições para um lado, o lado trabalhista, a parte da laranja que não é a deles.
Os conservadores não se conformam.
Todavia, não são apenas essas questões que incomodam os “fãs”, os consumidores (termo que os neoliberais adoram) da Veja, de O Globo, do Estadão, do Correio Braziliense, da Época, da Folha, das Organizações(?) Globo e do Zero Hora.
O que incomoda mesmo é ter de ver o Lula ser tratado em um hospital onde os ricos, os brancos, os “bem” nascidos e os famosos são atendidos.
O pior de tudo é que a imensa maioria desses pequenos abutres é de classe média, consumidores beneficiados por créditos (empréstimos, CDC, cheque especial, cartões especiais, consignados etc.) oferecidos democraticamente a todos os brasileiros pelos programas de governo dos trabalhistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.
Esses fatores de ascensão social para classe média coxinha e mauricinha não são chamados de forma irônica e raivosa de “Bolsa Classe Média” ou “Bolsa Me Dei Bem” ou “Bolsa Desejo e Sonho Realizados”.
Por seu turno, o Bolsa Família, que ajuda a desenvolver a economia brasileira, principalmente nas regiões mais pobres, como a Nordeste e Norte é criticado, de forma injusta, preconceituosa e cruel.
São essas pessoas que agridem o Lula na internet as que mais usufruem do acesso ao crédito fácil, porque antes as diferentes classes médias e os pobres não tinham direito a nada, a não ser ver novelas e beber cerveja em um barzinho, porque até passagem de avião era difícil comprar.
Usufruíram tanto dessas facilidades bancárias que hoje têm carros, móveis, produtos eletroeletrônicos e da linha branca. Compraram imóveis, terrenos e viajaram e viajam muito, mas nada reconhecem, porque quando se é escorpião, você não vai deixar de ferroar também aquele o beneficiou.
Afinal, ouvintes e leitores de Jabor e de Hipólito, de Azevedo e Nunes, da Globo e CBN não se preocupam com essas “irrelevâncias” e “pequenos” detalhes, não é?
A pequena burguesia não quer saber de democracia política e econômica.
Ela faz marchas e protestos contra a corrupção e nunca contra os corruptores (empresários e seus lobistas) e usa as vassouras janistas golpistas como armas. Não é assim?
O pequeno burguês vive mentalmente em seu mundinho de playground, mesmo se ele viaja e conhece o mundo, porque para ele ser cosmopolita é usar roupas de grife, ter seu emprego garantido, estudar preferencialmente em universidade pública e ter ódio da ascensão social de milhões de brasileiros, que passaram também a ter o direito de ocupar os aeroportos e viajar de avião, o que faz com que as pessoas coxinhas de Arnaldo Jabor, Lúcia Hipólito, Boris Casoy e José Nêumanne Pinto, por exemplo, sintam-se enojadas com a presença da “plebe rude” audaciosa, que não retrata a massa “cheirosa” e “limpinha” dos tucanos, tão elogiada no tempo das eleições por Eliane Catanhêde, colunista coxinha da Folha de S. Paulo e que faz aparições rocambolescas na Globo News, canal que tem milhares de “especialistas” de prateleira e que o povo brasileiro não está nem aí para o que eles dizem ou afirmam ou pensam ou deixam de afirmar ou pensar.
São esses mesmos cidadãos de classe média coxinha — “tão evoluídos, inteligentes e superiores” — que frequentam as redes sociais e os espaços dedicados às cartas e mensagens publicadas nos jornais e revistas, com a finalidade de irradiar ou disseminar seus preconceitos e desumanidades, que se transformam, irremediavelmente, em ódio racial e de classe social.
E Lula, para essa gente, é a representação simbólica de tudo aquilo que não faz parte do conjunto de valores e princípios que a classe média conservadora aprendeu com os seus pais e avós.
Novamente volto a citar o jornalista Joseph Pulitzer (1847/1911): “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. É isso aí.
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